Destaque

UMA REFLEXÃO SOBRE O TEMPO QUE ESTAMOS A VIVER

  Por Galopim de Carvalho  Professor catedrático jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Geologia e Sedimentologia. Foi...

sexta-feira, 30 de março de 2018

En quoi le paysage est-il vivant?



Par Augustin Berque
Directeur d’études en retraite à l’École des hautes études en sciences sociales (Paris)

Résumé On imaginera aisément que le paysage vit, biologiquement, de la vie des êtres vivants qui s'y trouvent. C'est faux : le paysage ne se réduisant pas à un écosystème, il ne se réduit pas non plus à la vie des organismes qui composent un écosystème. Le paysage est une relation éco-techno-symbolique, pas seulement écologique. Alors, de quelle sorte est la vie de cette relation? La question sera ici examinée du point de vue onto-logique - à la fois logique et ontologique - qui est celui de la mésologie (Umweltlehre, fûdoron 風土論).

quinta-feira, 29 de março de 2018

CLIMATE 101: WHAT IS RENEWABLE ENERGY?



Al Gore
Founder and Chairman
The Climate Reality Project


THE BASICS


Renewable energy is energy generated from ongoing natural processes like wind or sunlight that are not depleted when used. Unlike fossil fuels, these types of energy are theoretically unlimited. In contrast, fossil fuels like oil and gas are finite resources formed in the earth over hundreds of millions of years from the remains of plants and animals.

Importantly, and unlike fossil fuels, renewable energy is clean and doesn’t release carbon pollution into the atmosphere (which drives climate change). Burning fossil fuels does.

De Washington à Fukushima, jusqu’à quand répéterons–nous « Never again »?


Par Cécile Asanuma-Bric
Associate researcher at the Lille 1 University CLERSE Lab. (CNRS) and Maison Franco Japonaise research center (UMIFRE 19), based in Tôkyôe

La manifestation du 24 mars 2018 pour le contrôle de la détention d’arme aux Etats-Unis dépasse largement le problème américain pour mettre en évidence des logiques propres aux violences structurelles auxquelles font face nos sociétés.

PATRIMÓNIO ACESSÍVEL



Por Vasco Costa
Ex Diretor Geral da DGEMN
                                                        Melhor é duvidar do que atrevidamente, sem descrição, determinar” (EL-Rei D. Duarte, Leal Conselheiro, cap.37)

Acessibilidade. Conceitos
A acessibilidade ao património está diretamente ligada à evolução e modelo da nossa sociedade que, apenas a partir dos últimos anos do séc. XIX, vem colocar o património na sua lista de prioridades. Diferenciado, no tempo, foi o modo como cada país reconheceu a importância do património e o integrou nas políticas sociais, económicas e culturais.

quarta-feira, 28 de março de 2018

ACERCA DA SEGURANÇA SOCIAL E DA TSU. A REALIDADE E O DISCURSO POLÍTICO DE VIEIRA DA SILVA





Por José Veludo
Mestre em Relações de Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo

Infelizmente este Ex.mo Sr. Ministro não está só, tem nesta matéria e, paradoxalmente, como companheiros, Arménio Carlos da CGTP e o Partido Comunista, entre outros: para eles as empresas são todas iguais, e assim sendo devem pagar todas os mesmos impostos e contribuições percentuais (TSU).

segunda-feira, 26 de março de 2018

O REGRESSO DE “VIVA LA MUERTE!


Por Viriato Soromenho-Marques

Professor catedrático de Filosofia  na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa*

O que existe hoje de comum entre os EUA, a Índia, a Turquia, as Filipinas, a Rússia, a China ou o Brasil? São governados por homens que, em doses diversas, banalizam no discurso e na prática o uso da violência como instrumento de afirmação do poder, que exaltam a valia de sociedades cultural, religiosa, moral e etnicamente homogéneas, que querem construir muros entre as raças e as classes sociais, que entendem a democracia como a ditadura da maioria numérica, de que eles são os únicos e definitivos intérpretes.

domingo, 25 de março de 2018

AS ACÁCIAS ENTRARAM NA CIDADE




Por Adília Alarcão

Introduzida em Portugal, provavelmente em finais do séc. XVIII, na companhia do eucalipto, a acácia cedo se tornou apreciada, quer pelo seu interesse ornamental, quer pela eficácia com que ajudava a suster taludes e dunas. O seu rápido crescimento tornava-a, ainda, economicamente atraente para a produção de carvão e taninos.

Actualmente, esta simpática exótica constitui, nas suas três variedades mais difundidas entre nós — acácia-mimosa, acácia-de-espiga e acácia-austrália — uma praga insidiosa que tem o país quase todo colonizado, desalojando e destruindo muitas das espécies autóctones, seja pela invasão dos terrenos, seja pela alteração química que neles provoca, tornando-os mais ricos e ácidos.
Com efeito, as acácias formam nas suas raízes relações simbióticas com bactérias fixadoras de azoto que parcialmente consomem, mas em parte se incorpora no solo.

sexta-feira, 16 de março de 2018

DÉFICE NA EDUCAÇÃO



Por Galopim de Carvalho
Professor catedrático jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Geologia e Sedimentologia. Foi diretor do Museu Nacional de História Natural

No passado dia 3, o Primeiro Ministro, na cerimónia de entrega do Prémio Manuel António da Mota, no Palácio da Bolsa, no Porto, disse, preto no branco: 

“De uma vez por todas, o país tem de compreender que o maior défice que temos não é o das finanças. O maior défice que temos é o défice que acumulámos de ignorância, de desconhecimento, de ausência de educação, de ausência de formação e de ausência de preparação”. 

Dito, creio que, de improviso, o que está no pensamento de António Costa, veio ao encontro do que ando a dizer há muitos anos. 

As Lampreias, Enguias e Sável Que Tanto Apreciamos.E a Obra do Baixo-Mondego




Por António Santos Veloso,
Ex-administrador do projeto do Baixo-Mondego

Finalmente está a decorrer em bom ritmo a intervenção de desassoreamento do Mondego em Coimbra, cuja situação era escandalosa; já nem o Basófias conseguia navegar!