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UMA REFLEXÃO SOBRE O TEMPO QUE ESTAMOS A VIVER

  Por Galopim de Carvalho  Professor catedrático jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Geologia e Sedimentologia. Foi...

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Ponderações sobre os Museus Militares e as Coleções Militares Visitáveis, um património universal a estudar, a cuidar, a preservar e a divulgar…para as gerações vindouras.



Coronel António Velez, chefe da Repartição de Museus da DHCM e Vice-Presidente do International Committee for Museums and Collections of Arms and Military History (ICOMAM)


DIREÇÃO DE HISTÓRIA E CULTURA MILITAR REPARTIÇÃO DE MUSEUS


Um museu é um lugar que exibe coleções de documentos e artefactos históricos de todos os tipos diferentes de culturas, sociedades e natureza ao redor do mundo. Diferentes museus podem-se concentrar em coisas diferentes.

O Museu Militar[1] é um órgão de natureza cultural depositário e expositor do espólio de interesse histórico-militar, com possibilidade para garantir um destino unitário, designadamente a bens culturais militares e valorizá-los através da investigação, incorporação, inventário, documentação, conservação, interpretação, exposição e divulgação, com objetivos científicos, educativos e lúdicos, incluindo o acesso regular ao público. Consideram-se Museus Militares[2] as instituições, com diferentes designações, que apresentem as características e cumpram as funções museológicas previstas para os museus.

A Coleção Visitável Militar é o conjunto de bens culturais militares conservados e expostos em instalações ou espaços especialmente afetos a esse fim, numa unidade/estabelecimento/órgão (U/E/O), mas que não reúna os meios que permitam o pleno desempenho de todas as funções museológicas. A Coleção Visitável Militar está exposta na sala de história, sala de honra, gabinetes, bibliotecas ou outros espaços nobres da U/E/O, em função do respetivo historial, da área funcional caracterizadora e das instalações disponíveis, consoante as características das peças museológicas.

A temática que me[3] apraz divulgar incide sobre os Museus Militares e as Coleções Militares Visitáveis, pois é um tema estimulante, muito emotivo e que deve ser considerado e tratado com ponderação, mas não poderá ser ignorado, nunca.

Toda a época deve reinventar o seu próprio projeto de imaterialidade e mística própria, e os espaços museológicos do Exército/DHCM são a prova dada de que essa mística existe e que o acervo que a encerra está permanentemente a ser reavaliado e reinventado. É uma incumbência do nosso tempo e nossa responsabilidade, estudar, conhecer, inventariar, atualizar e reinventar, conservar e divulgar as coleções, tendo em consideração as suas diferentes origens e mediante o conhecimento da transformação cultural e global que a sociedade nos merece.

Como tenho vindo sistematicamente a defender, o espaço museológico[4] militar tem a finalidade de conservar, valorizar, estudar e essencialmente expor para o deleite e a educação do público as suas coleções e os seus ricos acervos. Os nossos espaços museológicos do Exército preenchem o seu espaço no seio do mundo museológico do nosso país, e a experiência que em si encerram tem vindo a ser devidamente aproveitada, melhorada e atualizada desde o ano de 1851 quando foi inaugurado o Museu Militar de Lisboa. Estas Instituições preenchem espaços distintos, mas com um extraordinário, único e rico valor histórico, cultural, turístico e até económico, onde se desenvolvem minuciosamente os aspetos museológicos e museográficos inerentes a um Museu e/ou Coleção Militar Visitável.

Museu Militar de Lisboa (Sala da Grande Guerra), um dos ex-libris da museologia militar do Exército.

A Direção de História e Cultura Militar possui a estrutura orgânica e as competências técnicas para estudar, propor, coordenar e gerir as atividades referentes à recolha, proteção, conservação, investigação e divulgação do património histórico-militar que constitui o acervo dos órgãos de natureza cultural na sua dependência. Conta ainda com a participação e colaboração, nos diversos projetos culturais, assim como na interligação com as Instituições congéneres Brasileiras do Coronel de Infantaria Welton Gomes Maia Junior - Oficial de Ligação na Área Cultural e Lições Aprendidas do Exército Brasileiro, colocado na DHCM.

É oportuno aqui destacar que, no final do século passado, assistimos a uma viragem de página muito significativa, em todos os continentes, no que se refere aos objetivos globais dos Museus. Os critérios de seleção e de interpretação das coleções e a comunicação com o público, eram “bandeiras” da época. Essa mudança foi também paulatinamente sendo implementada nos espaços museológicos do Exército, e essa simbiose perfeita entre todos estes espaços com todos os públicos já está há muito devidamente inserida nos cotidianos de todos os que com a cultura museológica militar lidam. 

Exemplo de uma parceria internacional que envolve a realização de diversas atividades, desde 2020, e integra o Município de Almeida o MHMA e o CEAMA, a DHCM e a RepMus e ainda a DPHCEx e o MHE-FC.

Os Museus/Coleções Visitáveis Militares assentam em boas práticas técnico-profissionais, pois há a consciência férrea de que os seus profissionais executem com esmerado zelo aquilo que os “edifícios” onde laboram assim como a sua própria deontologia lhes exigem; em primeiro lugar, inventariar, investigar o percurso de cada peça, e posteriormente disponibilizar publicamente toda a informação recolhida e tratada, permitindo nomeadamente o acesso dos investigadores à mesma e promovendo a elaboração de publicações técnicas e a realização de exposições temáticas. No caso dos Museus Militares muitas destas tarefas são realizadas em “partilha”, quer dizer, envolvem especialistas ou simples membros das comunidades locais/regionais que eventualmente ainda existam e podem legitimamente apoiar na realização dos produtos finais divulgados e apresentados.

A forma como, atualmente, olhamos e definimos o Museu/Coleção Militar Visitável evolui ao ritmo das transmutações que o Homem protagoniza, porém há um fio condutor que iguala as organizações museológicas através do tempo e dos espaços: a curiosidade de preservar memórias, produzir e divulgar conhecimento. Esta vontade de descodificar e apreender os indícios materiais e imateriais das culturas humanas, proporcionou desde sempre a determinação de colecionar testemunhos de formas de estar diversas. O desejo de reunir nos espaços museológicos objetos diferentes, por vezes longínquos, alguns exóticos, mais do que constante, está na origem de algumas instituições museológicas. O desafio de criar e erigir saber continua a ser a solução para comunicar e interpretar, com novos olhares adaptados aos novos contextos emergentes. 

Esta reflexão que hoje se apresenta remata um ciclo de ponderação e análise conjunta que, esperamos, vir a contribuir para manter o necessário foco num tema central nas preocupações das instituições de património cultural. A Repartição de Museus (RepMus) da DHCM, entendeu em conjunção com os Museus Militares e algumas Coleções Militares Visitáveis ser oportuno alargar esta ponderação a toda a comunidade museológica militar do Exército, por forma a integrar e dar conhecimento das principais atividades que se desenvolvem, das atividades que podem ser trabalhadas em rede, e as que podem ser alargadas a outras Instituições (militares e/ou civis) de cariz homólogo.

Atualmente a DHCM através da RepMus tem interações permanentes com a realização de atividades culturais e recreativas/protocolos/seminários/ações de formação/exposições/parcerias de cariz histórico-cultural-museológico com os Museus/Coleções Visitáveis Militares do Exército, e adicionalmente mantém relações de parceria estreita com outras Instituições de cariz museológico (nacionais e estrangeiras)[5].

A DHCM realiza periodicamente atividades de índole histórico-cultural em parceria com outras Instituições homólogas civis e militares, nacionais e estrangeiras.

As ricas perspetivas e diferenciadas reflexões que foram apuradas e partilhadas das atividades realizadas, contribuíram para que através do diálogo se acolhesse também o contraditório com o intuito único de criar conhecimento.

A RepMus/DHCM entendeu ser oportuno dedicar as iniciativas/atividades que decorreram ao longo do ciclo 2017 2022 nos Museus Militares e nas Coleções Militares Visitáveis a uma análise refletiva que permitisse alavancar projetos adormecidos, incrementar parcerias planeadas e sobretudo conseguir realizar e/ou participar em ações e outras atividades que pelas restrições impostas pela pandemia geral que o mundo atravessa não fossem viabilizadas (ex.: participação em seminários, jornadas de trabalho, videoconferências, atividades de relações bilaterais, ações de formação presenciais, recriações históricas, cerimónias de evocação de batalhas, de entre outras que foram realizadas). Realçasse o fato de que a partir de meados de 2017 a DHCM passou a colaborar com mais Instituições Internacionais relacionadas com as temáticas da museologia, através da RepMus.

Da conjugação de esforços gerais, envolvendo a DHCM, os Museus/Coleções Visitáveis Militares, e alguns parceiros homólogos, foram assim de forma genérica realizadas as seguintes atividades principais, no ciclo temporal referido:

   - Realização de visitas técnicas periódicas aos Museus Militares na dependência hierárquica da DHCM;

   - Realização frequente de visitas de apoio técnico às Coleções Militares Visitáveis;

   - Participação anual nas candidaturas aos prémios APOM, onde foram atribuídos anualmente vários prémios em todas as Cerimónias de entrega de prémios, realizados em parceria com diversas Instituições museológicas militares e civis;

   - Participação, coordenação e realização de Seminários Internacionais no CEAMA e na DHCM;

   - Participação e realização de atividades[6] do ICOM e do ICOMAM[7];

Cartaz elaborado pela RepMus/DHCM, de acordo com as indicações do ICOM, para a publicitação do Dia Internacional dos Museus do corrente ano,

(o tema das atividades para 2022 é: “O Poder dos Museus”

   - Participação periódica em recriações histórico-culturais;

   - Participação frequente em cerimónias evocativas das nossas batalhas;

   - Participação em ações de formação da RPM, da DGPC, da DRCC, do CEFOP, assim como a coordenação da realização de diversas ações de formação para atualização de processos por parte dos utilizadores da base de dados In Arte Premium;

   - Participação reiterada em diversas videoconferências (a nível nacional e internacional) relacionadas com diversas temáticas ligadas à museologia;

   - Coordenação e apoio aos processos de candidatura da RPM do MML[8] e do MHMA;

   - Participação anual nas Jornadas de Primavera do ICOM Portugal;

   - Participação anual nas Jornadas[9] Europeias do Património;

   - Participação e cooperação regular com diversas atividades e iniciativas museológico-culturais (exposições, videoconferências, seminários, visitas, ações de formação, etc.) com Instituições internacionais de índole semelhante.

Museu Militar do Porto, um dos 3 Museus Militares do Exército que pertencem à RPM

Os espaços museológicos do Exército do século XXI querem-se com enorme capacidade para poderem influenciar o que os rodeia, e muitas vezes estarem no início de uma longa cadeia de desenvolvimento a vários níveis. Estes espaços preservam o passado e o presente, os interpretam e os compartilham com o público para divulgação e discussão.

Os espaços museológicos têm o poder de serem portadores de valores morais e éticos, e usufruírem de uma capacidade única para explicar o que é difícil de entender e transmitir o que por vezes não pode ser falado. As temáticas, por mais complicadas, dolorosas ou “desagradáveis” que possam aos mais incautos parecer, definem claramente a sua missão, os seus valores, as suas visões, os seus objetivos e as suas capacidades. Os espaços museológicos têm um poder insubstituível para explicar, esclarecer e ajudar a construir as sociedades, identidades locais e nacionais e responsabilidades sociais nas diversas comunidades.

Os espaços museológicos têm o poder de serem iniciadores de modificações e avanços positivos, e de serem solucionadores ativos de crises e situações inesperadas e tencionam reagir com flexibilidade à velocidade estonteante do desenvolvimento do mundo. Devem olhar para o futuro e não ficar para trás, reagindo às novas situações emergentes e transformando-as em novas e concertadas oportunidades. Estes espaços, em todas as suas formas únicas, são lugares que fazem a ponte entre passado, presente e futuro.

Os espaços museológicos também devem estar preparados, porém, para as crises e situações de crise que o mundo moderno traz.

Os Museus e as Coleções Visitáveis Militares, segundo convicção generalizada, não podem nem devem ignorar o desenvolvimento social ou tecnológico, tencionam isso sim aceitar a realidade digital do século XXI e utilizá-la como meio de divulgação e como tema de discussão.

Os Museus e as Coleções Visitáveis Militares criam ou contribuem para uma ampla gama de projetos e parcerias; construindo e cuidando de coleções e acervos, de edifícios históricos e outras instalações que exigem não só capacidades e recursos, mas também imaginação inovadora e riqueza de ideias, muitas vezes com elevada especialização e parcos recursos.

Os Museus e as Coleções Visitáveis Militares, enquanto instituições públicas, são um modelo percetível de uma gestão cuidada, rigorosa e altamente responsável e sustentável de acordo com a sua natureza e o meio ambiente.

Os Museus Militares, mormente, estão no centro das faculdades criativas e sempre foram atores relevantes no turismo a nível regional e em certa medida até a nível nacional. Na atualidade, e numa altura em que a carência de turismo apresenta desafios, estes devem conseguir influenciar e contribuir decisivamente para uma certa quota de regulação e recanalização do excesso de volume turístico dos destinos saturados. Nos dias de hoje, os Diretores dos Museus Militares e as suas equipas têm uma importante tarefa de desafiar e encorajar a sociedade a desenvolver a mobilidade. A sociedade humana é assente em interações sociais e os museus são um dos lugares mais importantes onde isso é possível.

Aprofundar a reflexão em torno dos valores e práticas subjacentes à conservação do património cultural foi um dos objetivos relevantes deste artigo que agregou ideias trocadas entre especialistas e responsáveis por diversas instituições, do país e do estrangeiro, com uma ampla agenda de ponderações, designadamente as que se referem ao papel dos Museus e das Coleções Visitáveis Militares na conservação do património cultural: sua sensibilização, sua valorização, os seus valores e as suas frequentes práticas.

O objetivo dos espaços museológicos deve ser cada vez mais valorizado e tornado importante para a sociedade, sendo um lugar inspirador, onde a produção de novos significados é estimulada, assim a vantagem será total tanto para o indivíduo como para a comunidade onde se insere.

O espaço museológico do futuro será resultado de um processo evolutivo que estamos a vivenciar atualmente, pelo menos, assim se espera, logo estes espaços necessitam de contemplar novos objetivos para suplantar um tempo chave para a sua vivência, tempo este que previsivelmente levará a uma transformação no modo como se percebem e contribuem as suas ações na vida contemporânea.

O espaço museológico do futuro deverá estar preocupado com o pensamento crítico dos seus visitantes no que respeita à sua participação envolvente na sociedade, para que assim se consiga captar um maior interesse na troca de conhecimento, informações e pontos de vista que se poderão desenvolver e realizar. Deve cada vez mais tornar-se um local de encontro para discussões e diálogo acerca dos acontecimentos e mais que isso, estimular e apresentar esses quesitos aos seus visitantes. Procurar a partilha e a ligação de conhecimento com os seus visitantes, de maneira a discutir ideias/projetos e assim dar vida e criar não só novas investigações, como também novas exposições. Valorizar e incrementar igualmente o conhecimento criado no universo académico, para assim alargar os limites do conhecimento que é criado apenas no interior do espaço museológico. Não descurar nem tão pouco apartar também a via da cultura digital, realidade que revolucionou o modo como acedemos, criamos e consumimos os conteúdos que procuramos.

 

O espaço museológico do futuro deverá ser Emocional, Cooperativo, Participativo, e incrementar a partilha e a divulgação dos seus Conteúdos/Coleções/Acervos.

O espaço museológico do futuro deve perceber muito claramente que os seus visitantes desejam interagir, contribuir, conectar-se com outros, expressar e compartilhar experiências, opiniões, ideias e criações. Por isso, o espaço museológico do futuro, age como facilitador, aclarando o conteúdo criado pelos visitantes, respeitando-os como participantes ativos no seu espaço. Assim, estou certo como muitos outros também já o projetam, que seguramente o resultado sobre esta interação direta espaço-visitante acarretará um valoroso incremento no sentimento de posse, interligação e afeto dos visitantes para com o espaço com que interagem, contribuindo indubitavelmente para fazer dos Museus/Coleções Visitáveis Militares do futuro Instituições museológicas ainda mais fortes e com grande impacto no seio das comunidades locais e da sociedade em geral.

O caminho a seguir terá de ser bem alicerçado,

poderão existir posições discordantes;

certamente muito cansativo, mas imprescindível


[1] A designação de Museu Militar e Coleção Militar Visitável está em conformidade com as Normas Gerais dos Museus e Coleções Visitáveis do Exército.

[2] O Exército tem na sua dependência estrutural 6 Museus Militares (4 na dependência da Direção de História e Cultura Militar (DHCM) e os outros 2 na dependência das Zonas Militares da Madeira e dos Açores) e 37 Coleções Militares Visitáveis.

[3] O Coronel António Velez é o chefe da Repartição de Museus da DHCM desde dezembro de 2016.

[4] Museu e/ou Coleção Militar Visitável.

[5] Nacionais: Associação Portuguesa de Museologia (APOM); Direção Geral do Património Cultural (DGPC); Rede Portuguesa de Museus (RPM); ICOM Portugal; Polícia de Segurança Pública (PSP); e ainda o Museu Histórico Militar de Almeida (MHMA), o Centro de Estudos de Arquitectura Militar de Almeida (CEAMA); o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro (CIBV); o Centro de Formação de Professores de Conimbriga (CEFOP) e a Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC).

     Estrangeiras: International Council of Museums (ICOM); International Committee for Museums and Collections of Arms and Military History (ICOMAM); o Museu Historico do Exército – Forte de Copacabana (MHE-FC) e a Diretoria do Patrimonio Histórico-e Cultural do Exército Brasileiro; o Alcazar Museu do Exército Espanhol (Toledo/Espanha); o Museu Etnográfico da Eslovénia (Liubliana) e o Instituto de Estudos Políticos da Defesa e História Militar da Roménia (Bucareste).

[6] ICOM: Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 abril); Noite Europeia de Museus e Dia Internacional dos Museus (18 maio). Este ano realiza-se a XXVI Conferência Geral trianual em Praga.

   ICOMAM: Videoconferências e reuniões anuais. Participação no debate e apresentação de proposta concreta para a atualização da definição mundial de Museu.

[7] O Coronel António Velez é membro efetivo do Conselho Executivo do ICOMAM desde 2019, e a sua colaboração será prolongada até 2025.

[8] A integração do MML na RPM, demorou cerca de 3 anos e culminou com a plena integração em 2021 (D.R. de 23 de agosto). Os outros Museus Militares que pertencem à RPM são o Museu Militar do Porto e o Museu Militar de Elvas.

[9] As Jornadas Europeias do Património têm lugar normalmente no mês de setembro. É uma iniciativa conjunta do Conselho da Europa e da Comissão Europeia. A organização em Portugal é da responsabilidade da Direção-Geral do Património Cultural.

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